Um convite para um Natal e um Ano novo diferente
A cada ano o tempo parece ser menor e as coisas que temos a fazer nos aparecem em quantidades cada vez maiores.
O tempo é sempre o mesmo, não muda. O dia tem as mesmas 24 horas desde que passamos a adotar esta convenção, na Babilônia dos séculos quarto ou quinto antes de Cristo.
Então, o que nos faz sentir tudo passar tão rápido? Afinal de contas, parece que foi ontem que comemoramos o Natal de 2006.
Globalização, Internet, carros mais velozes, competitividade, o “overload” de informações, as reestruturações, a sociedade do espetáculo e do show, a banalização do mal e a vulgarização do bem, a necessidade cada vez mais constante de adrenalina e fortes emoções para nos dar prazer…
De tudo um pouco. E aos poucos a gente se acostuma, mas não devia, como escrevera Marina Colasanti em uma de suas crônicas, intitulada “Eu sei, mas não devia”, cuja leitura recomendo a todos.
E não se trata de lamentar, pois estamos sempre à busca da felicidade e do melhor resultado em tudo o que fazemos. Ao olhar para frente e vislumbrar o novo ano, podemos fazer tudo e mais um pouco, de forma diferente e inovadora. Se não vamos frear o relógio da história ou diminuir os afazeres do trabalho e da vida, vamos mudar algo que pode ser mudado.
Certamente teremos muitas pressões, toda a competição e demandas para atender, mas podemos fazer nossas vidas e a daqueles com quem nos relacionamos, profissional e pessoalmente, um pouco melhor. Somos todos responsáveis por isso.
Por esta razão chamei a este e-mail de Natal de “Um convite para um Natal e um Ano novo diferente”.
Estejam todos convidados a fazer algo diferente, e, certamente em 2008, ao refletir sobre o resultado do ano que passou, estaremos com uma satisfação ainda maior, afinal de contas, o que podemos mudar é o nosso futuro. O passado é para se lembrar.
Um grande abraço, um Feliz Natal e um ótimo ano novo a todos.
Dezembro de 2007